Gente humilde
Antônio carlos e renato
Há certos dias
Em que eu penso em minha gente
E sinto assim
Todo o meu peito se apertar
Porque parece
Que acontece de repente
Como um desejo
De eu viver sem me notar
Igual a como
Quando eu passo no subúrbio
E muito bem
Vindo de trem, de algum lugar
E aí me dá
Uma inveja dessa gente
Que vai em frente
Sem nem ter com quem contar
São casas simples
Com cadeiras na calçada
E na fachada
Escrito em cima, que é um lar!
Pela varanda
Flores simples e baldias
Como a alegria
De não ter como lutar
E eu que não creio
Peço a Deus, por minha gente
É gente humilde
Que vontade de chorar
Em que eu penso em minha gente
E sinto assim
Todo o meu peito se apertar
Porque parece
Que acontece de repente
Como um desejo
De eu viver sem me notar
Igual a como
Quando eu passo no subúrbio
E muito bem
Vindo de trem, de algum lugar
E aí me dá
Uma inveja dessa gente
Que vai em frente
Sem nem ter com quem contar
São casas simples
Com cadeiras na calçada
E na fachada
Escrito em cima, que é um lar!
Pela varanda
Flores simples e baldias
Como a alegria
De não ter como lutar
E eu que não creio
Peço a Deus, por minha gente
É gente humilde
Que vontade de chorar
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