A deusa da minha rua
Antonio nóbrega
A deusa da minha rua
Tem os olhos onde a lua
Costuma se embriagar
Nos seus olhos eu suponho
Que o sol, num dourado sonho
Vai claridade buscar
Tem os olhos onde a lua
Costuma se embriagar
Nos seus olhos eu suponho
Que o sol, num dourado sonho
Vai claridade buscar
Minha rua é sem graça
Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz
A ruazinha modesta
É uma paisagem de festa
É uma cascata de luz
Na rua uma poça d'água
Espelho da minha mágoa
Transporta o céu
Para o chão
Tal qual o chão de minha vida
Minh'alma comovida
O meu pobre coração
Infeliz da minha mágoa
Meus olhos
São poças d'água
Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu
E ela é nobre
Não vale a pena sonhar
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Antonio nóbrega
ver todas as músicas- Chegança
- Lição de Namoro
- Andarilho
- Evocação N.º 1
- Abrição de Portas
- Lunário Perpétuo
- Maracatu Misterioso
- Vassourinhas
- Pau-de-arara
- Loa de Abertura
- Seleção Capiba
- Madeira Que Cupim Não Rói
- Romance da Nau Catarineta
- Minervina
- Desassombrado
- O Romance de Clara Menina Com D. Carlos de Alencar
- Garrincha
- A Vida Do Marinheiro
- Olodumaré
- Romance da Filha do Imperador do Brasil