Não sou de pedra

Deu tudo errado, mas tudo me pareceu tão certo
Tão de longe, tão de perto
Que você pôde enxergar
Falo sem medo, não sou de pedra, não sou nenhum Pedro
Também não sou o que lhe aponta o dedo
Última coisa que eu quero é lhe jugar

É que o futuro a Deus pertence e o passado é meu e de mais ninguém
Eu posso até estar ausente, mas algo de mim você ainda tem

Ódio sincero e uma vontade falsa de sorrir
Mas a verdade é seu dom de iludir
Aonde você quer chegar
Todo começo, desde a raiz a ponta do cabelo
O que começa certo ou no atropelo
Se justifica no que eu vou falar

É que o futuro a Deus pertence e o passado é meu e de mais ninguém
Eu posso até estar ausente, mas algo de mim você ainda tem