Arichon angelo

Quintais

Arichon angelo
O que antes algo valia
Hoje é tabu quebrado
O que nunca se podia
Hoje é liberado
Estou ressacado desta bebida
Bebida amarga que escolhi
Morte lenta, mas não abstrata
Que não se consegue fugir
Nos fundos de grandes quintais
Quintais de qualquer país
No chão, mortos animais
E tambores como nunca vi
Uma multidão em gesso estampado
Todos com o mesmo nariz
Uns mais enfeitados
Mas todos no mesmo erro matriz
Lindo por fora por dentro estragado
A fachada é bela de olhar
Por causa do vinho sou apontado
Mas o que sou não vou negar
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!