A Último ceia
Arlene alvesAssentados junto à mesa
O Mestre lhes serve o vinho
E repartiu-lhes o pão
Foi ao monte da transfiguração
Pede ao Pai, em oração:
"Se possível afasta o cálice de Mim
Mas faça Tua vontade."
Noite sombria, estava sozinho
O medo da morte e dor do meu pecar
Pesava em Seus ombros
Em gotas de sangue tornou-se Seu suor
Seu rosto triste
Por não saber se valia a pena morrer
Morrer por mim, morrer por mim
Como pude deixá-Lo sozinho
Não podia entender
Que Seu sofrimento, o Seu silêncio foi por mim
Adormecia enquanto lutava tão só
Contra a dor e a solidão
Mas decidiu me amar
E deu-me o Seu perdão
Noite sombria, estava sozinho
O medo da morte e dor do meu pecar
Pesava em Seus ombros
Em gotas de sangue tornou-se Seu suor
Seu rosto triste
Por não saber se valia a pena morrer
Morrer por mim, morrer por mim
Escolha tão difícil, tamanho sacrifício
Pisou o lagar sozinho
E andou pela sombra da morte
Noite sombria, estava sozinho
O medo da morte e dor do meu pecar
Pesava em Seus ombros
Em gotas de sangue tornou-se Seu suor
Seu rosto triste
Por não saber se valia a pena morrer
Morrer por mim, morrer por mim