Arnaldo brandão

São sete

Arnaldo brandão
São sete as portas o paraíso
São sete os segredos da mulher
Dos céus de Buda e o apocalipse
Dos milagres dos enganos e da fé

O amor, não tem leis nem contas a pagar
Ninguém é de ninguém, quem ficar ficou
Não olha pra trás, paixão sem porque
O espelho quebrou, agora sou eu

O sete e a crise no casamento
O sete e o tempo da paixão
Um farol que ilumina o desconhecido
O sete É o processo da criação

O amor, não tem leis, nem contas a pagar
Ninguém é de ninguém, quem ficar ficou
Não olha pra trás, paixão sem porque
O espelho quebrou, agora sou eu

Sete chagas, sete quedas, sete vidas
Sete cores, a semana e as profecias
Tem o sete do Egito e dos caldeus
E dos persas, dos hindus e dos judeus
E a força da ilusão e do delírio
Do prazer e do orgasmo feminino
E os pecados capitais e a auto-estima
E tem a ver com mutações e cataclismas

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