Reflexões À luz de uma estrela solitaria
Arthur dinizE a cidade iluminada
No meu calmo desespero
Observo da minha sacada
Essa estrela no céu
Deve se sentir bem solitária
Num universo tão grande
Sozinha pela madrugada
Fria madrugada
Ó pobre estrela como é que você faz
Para não se sentir tão só?
Nessa madrugada
Fria madrugada
Eu te entendo, pobre estrela
As vezes eu também me sinto só
E não importa o quão grande você seja
Pobre estrela
O vazio que te cerca
Sempre será maior
Maior, maior
Sentado na varando eu reflito
Com um sorriso descontente
Ó pobre estrela
Talvez nós não sejamos tão diferentes
Uma estrela no céu
E a sua luz quase apagada
Cedendo espaço pra escuridão
Essa estrela no céu
Já não consegue sentir nada
A madrugada esfriou seu coração
E não importa o quão grande você seja
Pobre estrela
A escuridão que te cerca
Sempre será maior
Maior, maior
Sentado na varanda eu reflito
Com um sorriso descontente
Ó pobre estrela
Talvez nós não sejamos tão diferentes
Talvez nós não sejamos tão diferentes
Talvez nós não sejamos tão diferentes
Uma estrela no céu
E sua luz já não existe mais
Só lembranças de uma madrugada
Que ficou pra trás