Menino moço
Arthur guerreiro
Nos rastros dos pes de mangue
Do concreto de aço sem vida
No consolo do afago da mãe
No suor do dia a dia
Me pego deserto na tristeza
Da folha de palma que sacia
Com peso no andar nas costas
Chega ao mangueio me livra
Do concreto de aço sem vida
No consolo do afago da mãe
No suor do dia a dia
Me pego deserto na tristeza
Da folha de palma que sacia
Com peso no andar nas costas
Chega ao mangueio me livra
Sou menino moço
Dos pés descalços
Da agua no rosto
Do quente do asfalto
Sou luz da lua
Sou luz do sol
Sou grito no peito
Deste amor marginal
Solitário pássaro avoa
Na imensidão azul
Socorro nas guerras dos egos
Ideologia transformada em moda de zona sul
Que Deus me livre do fato
Que o disco voador me contou
Que lá nos lírios do espaço
O cheiro do amor se contagiou
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