Ninguém
Arthur nogueira
Eu sou o rei ninguém
Trago minha terra de ninguém
No bolso
Trago minha terra de ninguém
No bolso
Com passaporte estrangeiro viajo
De mar em mar
Água teus azuis
Teus negros olhos
Sem cor
Meu pseudônimo
Ninguém
É legítimo
Ninguém suspeita
Que eu seja um rei
E no bolso traga
Minha terra apátrida
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