Memórias do subsolo
Artigo xviUma pitada de mentira
Ouvido calejado com tanto cu que respira
Permanente e impertinente o passo a passo que ofusca
Nada nunca vai estar longe do logo porque o espirito esta na bota da busca
Época, fabrica, quero ver pegar
Distante, tempo avante e um solzão pra iluminar
Será que da? Hã? Pra ser franco e dar um branco
A morte no tango enquanto sangro em cada verso que canto
De volta ao caos, barulho industrial que cessa a paz
Estressa e faz com que eu me sinta cada vez pior
Vago ao impar, trago a trinca, rima gringa, certo?
Eram só pessoas boas, que eu queria ter por perto
Continuo, contra fluência fluo, monstra vertência cu
Agrego valores, mas não valorizam
Cultuo, o olhar sincero e o amor fraterno
E por mais que o tempo passa, tudo que passou é eterno
Ameniza a brisa lúcida e trucida atrocidade
Meu prefácio quer presença, a memória tem saudade
De ter uma saudade no meio dessa maldade toda
Traço motivos mas o aperitivo é sempre o se foda
E eu já vi, vivi mil fita, com o passar dos anos
Com o prezar dos manos, me mantive varias vezes
Refleti, fiz do suor aposta, busca bruta sempre amostra
Trazendo propostas com o passar dos meses
Presepada desejada pela sombra do ego
Medo de um passado transpassado ao qual me entrego
Vã filosofia te cutuca todo dia
Deixe a mente achar as muca que a inspiração cria
Fria. Esfria o chá sob a mesa oca
E os tira aqui na pira, na caça dos vida loka
What fuck? Por aqui a guerra no colo
Lembranças são dadivas, memorias do subsolo
É meu cultivo tanto tempo recolhido
Sofrimento é requerido e necessário
Tento frente ao páreo e me deparo com a babylon
Sempre com paz e som
Mente em expansão um sentimento claro