As cinzas do tempo

Nenhum gesto de inocência

As cinzas do tempo
Não há em você nenhum gesto de inôcencia...

Já são 4 da manhã,
Procuro voltar pra casa,
Não encontro os caminhos,
São todos iguais,
Procuro rostos conhecidos,
Procuro falas desvirtuadas,
As notícias sobre você,
Eu quero saber,
E carregando um lírio nas mãos,
Eu sigo em frente,
Os mesmos que te oprimem,
Te fazem então contentes...

Não há em você nenhum gesto de inôcencia...

A inocência de uma criança e um sorriso,
As portas da infância,
As mãos estendidas de um amigo
Os mesmos que te oprimem,
Te fazem então contentes...

Não há em você nenhum gesto de inôcencia...

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