Atribodälma

Filhos de Árvore

Atribodälma
Sou filho de árvore e neto de igarapé
Por isso que vou remando
Sou primo de estrelas e vivo na contra máre remando
Eu vou remando, eu vou remando

Eia o homem na selva de pedra
Campos e brados de insatisfações
Flores e frutos sem cor de vida

Um grito no escuro, a luz na imensidão correndo
Estado de purificação
Remando, eu vou remando, eu vou remando

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