A volante
Atroça
Povo que não se conheci não é povo
Povo que não se conheci não é povo, é bando
Cabralhada!
A volante se move rasteira feito cobra no canavial
Os seus olhos ardem que nem fogo e na veia, na carne um punhal
A caatinga é o solo sagrado e o sol é o teto do mundo
Se com sangue escrevo essa história o que diria antônio silvino?
Eu vi o bando sagrado de antônio silvino
Por antônio se morre e se mata feito seca em mês de estiagem
Quando a fome bater na porteira, devagar cutucar o covarde
Ou se junta a um bando selvagem ou dispara contra a coragem
Sou devoto de antônio silvino e morrer é só uma passagem
Eu vi o bando sagrado de antônio silvino
Urubuservando o horizonte, não vejo o cangaço vencido
Pois o choro é a lenha da reza e a luta é fogo e destino
Se morrer for minha sina ou castigo
Quem me dera fazer com bravura
E quem sabe encontrar com ternura
Os olhos de diadorim no infinito
Povo que não se conheci não é povo, é bando
Cabralhada!
A volante se move rasteira feito cobra no canavial
Os seus olhos ardem que nem fogo e na veia, na carne um punhal
A caatinga é o solo sagrado e o sol é o teto do mundo
Se com sangue escrevo essa história o que diria antônio silvino?
Eu vi o bando sagrado de antônio silvino
Por antônio se morre e se mata feito seca em mês de estiagem
Quando a fome bater na porteira, devagar cutucar o covarde
Ou se junta a um bando selvagem ou dispara contra a coragem
Sou devoto de antônio silvino e morrer é só uma passagem
Eu vi o bando sagrado de antônio silvino
Urubuservando o horizonte, não vejo o cangaço vencido
Pois o choro é a lenha da reza e a luta é fogo e destino
Se morrer for minha sina ou castigo
Quem me dera fazer com bravura
E quem sabe encontrar com ternura
Os olhos de diadorim no infinito
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