Babbuhynuz

O dançarino das flores

Babbuhynuz
Um dia assim,
Sair por aí.
Ouvir alguém,
Sentir o ar.
Ter um porém.
Achar que o sol é o bem
Lindo, que se possa ver.

De uma vida sofrida
Bela e doce feito a margarida.
Que só existe,
Por querer ser
Algo mais que uma simples vida.

Chora o humilde cravo
Pela vida que tem.
Bom no amargor, Mal visto sem a dor.
Por não ser bom a ninguém.

Lírios meigos, que embelezam.
Rudes, suaves,
Como o brilho que lhes negam.
O prazer que proporcionam
Por simples, um olhar.

Como um cacto,
Possui leveza
E transborda
Sua cruel aspereza
Sem ver que o sol,
O belo sol

Ainda brilha em meio às nuvens
Que teimam em escondê-lo.
Nuvens de medo, angústia e dor.
Do querer, e pensar tê-lo.
Do jasmim cheirando ao ápice
E do cravo turvo
Que de um enfeite, ao amor,
À lápide...

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