Embriagados na caverna

Somos tão otários
Quanto as mascaras de carnaval
Somos todos réus
Fugitivos da verdade
Necessidades aumentam como crescem as cidades
Praticas contradizem teorias
Ideologias morrem no poder
E você ainda se conforma porque tudo foi assim
Desde a primeira cerca armada
Não há direitos, não há deveres
Só o estado e seus poderes
Enquadrados na versão social
De uma linguagem universal
Embriagados na caverna
Somos tão otários
Embriagados na caverna
Somos todos réus
E as mascaras de carnaval.