Baco exu do blues

A pele que habito

Baco exu do blues
Responsabilidade de sombra de sobra
Me seguem, percebe
O peso, o tempo faz tudo ficar leve
Amores de anos se tornam breves
A vida sangrenta sexo em greve
Ventre em febre
Um corpo em cólera
Frio na barriga, cólica
Eu vi Sansão chorar quando seus cabelos
Dalila foi costurar
Uma lágrima custa seu arrependimento
Leia as tristezas em minhas lágrimas
Pagamento
O ódio morde se demonstra medo
Férias em praias gregas
Ela te morde e se demonstra medo
Somos abelhas astronautas

Nessa lua de mel hoje ninguém dorme
Cedo
A noite é negra como deuses gregos dedo
No grelo
Estátuas guardam meus segredos

Eu faço parte da noite
É era do sintético, cês consomem, droga no
Fone
Gênio com problemas com álcool
Eu sou Nina Simone
Negão de tirar o chapéu
Quem falou foi Alcione
Somos a África, corpos com fome
Ela grita me come, goza e grita tome

Meta homem
Mas não se emocione
Mas não se emocione

Desde o começo é o mundo contra nós
Por isso todo ano juram apocalipse
A lua quer ser preta, preta
Se pinta no eclipse
Desde o começo é o mundo contra nós
Por isso todo ano juram apocalipse
A lua quer ser preta, preta
Se pinta no eclipse

Eu faço parte da noite

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