Dignidade
Banda apnéiaDe olho na picaretagem de um país sem lei
Deixaram de lado os pobres e os fracos
E o velho coitado que um dia foi alguém
É mais um dia em minha vida na situação
Perigo iminente, polícia e ladrão
Mesmo de longe eu vou fitando, observando
O estado de sítio de nossa nação
É mais um dia em minha vida, o 71
Quebraram o sedento e passaram a mão
Como se isso não bastasse, não há coragem
Dignidade, só boas intenções
Pedofilia, hipocrisia e a porra do axé na Bahia
A loirinha prostituta do ano 2000
Ainda tem aquela droga do funk do Rio
Dignidade não tem preço
Não adianta mentir, ludibriar, me enganar
Tem coisas que você não consegue comprar
Dignidade não
Não há dinheiro que pague a honestidade, tranquilidade de dormir em paz
Dignidade não
É tudo um fruto de nossa missão
Egoísmo e falsidade, corrupção
Lavagem de dinheiro, paraíso fiscal
e o Rio de Janeiro continua um caos
A impuridade gera o ódio da população
Descaso, abandono e prostituição
Carandiru, rebelião
Mataram o Tilápios e o Sílvio Brandão
Enquanto isso o Fernandinho Beira-mar encarcerado
Não vai durar, coitado ficou
Reféns da própria ignorância
Alimentam nossos sonhos sem esperança
Impuridade administrativa
Prenderam o presidente, o ministro da justiça
E o grampo rola solto até no carnaval
Queimaram o patachó, esqueceram a lalau
Você sabe o que quer, a sua mente lhe guiará
Você sabe o que quer, caminhos não faltarão
Você sabe o que quer, o melhor para si
Você sabe o que quer, essa decisão a tomar