Verdade empoeirada
Banda donali
Diga o que não se pode, diga o que não se quer
Faça o que não se pode fazer
Pois aqui a verdade é uma ofensa
Então, pra que verdadeiro ser?
Faça o que não se pode fazer
Pois aqui a verdade é uma ofensa
Então, pra que verdadeiro ser?
A chave que abre é a mesma que fecha a porta
Já tão ruidosa de tanto batida ser
De tanto fecha e abre a porta
Pois aberta sempre haverá de estar
Fazer luzir a fosca verdade
Que jaz esquecida por ti
Dentro de um armário qualquer
Rola bola amada, rola alheia
Ao ronco das barrigas
Ao sangue nas esquinas
Ao barulho das buzinas
Renitentes automóveis tão velozes
Incapazes de amar aquela menina
Que rouba por não mais poder sonhar
Por ter roubada sua infância
Por ter sido mãe aos doze
Por ser a boneca da vida real
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