Vale do silêncio
Banda fortunia
Noites pálidas, cobertas pela névoa de novo
Sombras nas paredes, molhadas pelo suor do fogo
Corpos rastejam no asfalto, à procura de uma luz que vem do alto
Uma lâmina afiada atravessa pela vidraça quebrada
Sombras nas paredes, molhadas pelo suor do fogo
Corpos rastejam no asfalto, à procura de uma luz que vem do alto
Uma lâmina afiada atravessa pela vidraça quebrada
Não vou suportar o sangue
Que escorre em minhas mãos
Não posso mais escutar
A batida do meu coração
Um labirinto de portas, a cada instante, a vida por um fio
Um quebra-cabeça, a cada peça, um susto esperado
A noite escurece meus pensamentos
A agonia amortece meus nervos
Paredes pintadas de sangue
Não vou suportar o sangue
Que escorre em minhas mãos
Não posso mais escutar
A batida do meu coração
No vale do silêncio
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