Banda levante

O filho pródigo que pensava demais

Banda levante
Prédios de concreto olhai por mim
Naquela rua de chacinas
Olhos humanos, mundanos e celestiais tão bestiais.

Dogmas que me perseguem na noite sem fim
De luto corrente nas velhas catedrais
Não correr das rezas feitas em missas perdidas
Não contar segredos para não arder em vão
Robotizando intelectualidade
Beirando a morte pela falsa…

Nós trancamos a chave de nossa mente
Esperando pela nossa eterna salvação
Mas não pode acontecer nessa encarnação, perdão irmão

Libertação em demagogia da intenção
Forjado na cegueira do famigerado irmão
Fugir dos impetuosos do edifício sagrado
Hipocrisia à vista do fogo árduo
O homem perdido e anestesiado já não sente o fato!

Daí-me um livro
De letras tortas pra eu me identificar
Eu desconfio
De quem exige amor de um pedestal

Eu quero mais que um livro
Eu quero a liberdade vivo
Eu quero mais que um livro

Dizimado eu vou sem perdão
Dizimado eu vou…
Dizimado eu vou…
Sem perdão.

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