Fábula
BanduiráBorrando os quadros que alguém pintou
E assim, meio perdido nessa invenção
Eu junto os cacos do pouco que sobrou
Mas quem ficou nem viu ou não quer notar
Que os vasos bons quebraram e o que restou
Nos livros, discos, filmes e nas novelas
Somos tão ávidos de amor, de amor...
Por amor não quero acertar no fim
Nem tentar entender o que devo apenas aceitar
Como a flor que há de murchar no fim
Vamos envelhecer e apenas deixar que seja assim, o amor
Sei, as vezes parece ser tão real
Mas sempre existe alguém por trás do fim
E assim, mesmo devoto a outra dimensão
Eu me afogo em pilhas de eternas dúvidas
Mas quem piscou nem viu ou não quer notar
Que os vasos bons quebraram e o que restou
Nos livros, discos, filmes e nas novelas
Somos tão ávidos de amor, de amor...
Por amor não quero acertar no fim
Nem tentar entender o que devo apenas aceitar
Como a flor que há de murchar no fim
Vamos envelhecer e apenas deixar que seja assim, o amor