Banjo kazuia

Loucura

Banjo kazuia
Loucura
(Anderson Germano)

Loucura, bom que já chegou
Como vê
Minha casa esta vazia
Fique à vontade, mas não deixe se levar
Pela morbidez deste lar
Não se espante com o eco da minha voz
No começo assustava a mim também
A mobília, os quadros, estátuas
Os corredores escuros sem saída
O jardim seco sem alma
Os portões enferrujados que gemiam
Fique à vontade, mas não deixe se levar
Pela morbidez deste lar
Que já dissolve muito de sua tristeza em minha alma
Que usurpa minha juventude e põe pêlos em minha cara
Que me fere a pele com unhas sujas mal cortadas
Meu hospício, minha caverna, meu refúgio, minha casa
Fique à vontade, mas não deixe se levar
Pela morbidez deste lar
Queremos mais um faz de conta
Queremos estar presos para planejar a fuga da prisão
Queremos mais um faz de conta
Queremos estar livres e de Pé dois andar por dentro do São João
Queremos mais um faz de conta, mais um episódio que acaba às sete horas da manhã

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