Inverno
Beatriz azevedo
A minha casa é uma caixa de papelão ao relento
Brasa dormindo contra o vento
Semente plantada no cimento, criança na calçada
A minha casa é geladeira televisão sem nada dentro
Fogo que se alimenta do seu próprio alimento
Corpo com corpo dando alento pra campanha do agasalho
O meu cenário é a fria luz da madrugada
Dando espetáculo por nada
Calçada da infâmia iluminada pela eletropaulo
A minha casa é maloca rasgada no futuro
É o inverno é o eterno enquanto duro
Osso duro osso duro que ninguém há de roer
A minha casa é o céu, é o chão, caroço bruto
Catado no vão do viaduto, dando pro anhangabaú da feli cidade
Ah anhangá a-nhangá baú,
Ah anhangá a-nhangá baú,
Ah anhan gá a-nhangá baú
Da felicidade
Brasa dormindo contra o vento
Semente plantada no cimento, criança na calçada
A minha casa é geladeira televisão sem nada dentro
Fogo que se alimenta do seu próprio alimento
Corpo com corpo dando alento pra campanha do agasalho
O meu cenário é a fria luz da madrugada
Dando espetáculo por nada
Calçada da infâmia iluminada pela eletropaulo
A minha casa é maloca rasgada no futuro
É o inverno é o eterno enquanto duro
Osso duro osso duro que ninguém há de roer
A minha casa é o céu, é o chão, caroço bruto
Catado no vão do viaduto, dando pro anhangabaú da feli cidade
Ah anhangá a-nhangá baú,
Ah anhangá a-nhangá baú,
Ah anhan gá a-nhangá baú
Da felicidade
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!