Crônicas de despedida
BenjaminsPor trás do próprio nome,
Desde o tempo da escola,
Deixando pra trás uma legião de fãns
Desamparados
Perdidos em algum quarteirão
E saiu hoje tão cedo
Era um assunto sério
Não se despediu de mim
Mas eu devia entender
Despreparado
Fingindo que sabia que não
Ela tinha um espírito livre
E dinheiro pra gastar
Eu queria ir junto
Mas o trabalho me fez parar
Eu acordava tão cedo
E foram 19 anos na prisão
Ela chamava aquela casa de prisão
E eu não sei se ela se encontrou
Ela me escreve por onde andou
Eu não sei se um dia vai parar
Mas sempre tendo um pouco de mim
E por enquanto eu faço de conta que não
Então de volta a cidade
Com seus amigos importantes
Que não vão saber do tempo
Que você passou por ali
Tão preocupada
Se ele te queria ou não
E o relógio da praça
Já não bate mais as horas
Já não se lembra mais
Das coisa que eu pagava pra ver
Em outros tempos
Fingidos de decoração
Você tinha uma historia triste
E um isqueiro pra queimar
Cartas de outras eras
Você sabia o seu lugar
E de qualquer maneira eu nunca pude te parar
E foram 19 anos na prisão
Ela chamava aquela casa de prisão
E eu não sei se ela se encontrou
Ela me escreve por onde andou
Eu não sei se um dia vai parar
Sempre tendo um pouco de mim
E por enquanto eu faço de conta
Por enquanto eu finjo que é o fim.