Trilhos urbanos
Bentho brasil
Um certo dia com um medo na garganta,eu não quis falar.
No horizonte à duras penas,só fiz gritar.
O recomeço de uma frase,que me flechou.
Um certo ar de desespero que ficou.
Volta e meia pela sala entre o quarto e cobertor.
Aquele disco antigo de Raul,aquele som que não rolou.
Você nunca parou de me culpar por esses vários danos.
Sou apenas uma serpente enrolada, em trilhos urbanos.
Você nunca parou para pensar em nossos planos.
Sou apenas uma serpente enrolada em trilhos urbanos.
Do quarto rolo pela escada, vou ao elevador.
No baú as letras mortas de um velho, compositor.
A minha idade me traduz,pouco a pouco, meus custumes.
entregue à uma desilisão profunda...e a um betume.
Você nunca parou para pensar em nossos planos.
Sou apenas uma serpente enrolada em trilhos urbanos.
Você nunca deixou de me culpar por esses vários danos.
Sou apenas uma serpente enrolada em trilhos urbanos.
Letra e música : Bentho Brasil