Filha do patrão
Bidinga do acordeon
Eu sou muito feliz por ser vaqueiro,
Me criei no sertão pegando gado,
Com um simples olhar de uma pequena,
Para sempre fiquei apaixonado.
Me criei no sertão pegando gado,
Com um simples olhar de uma pequena,
Para sempre fiquei apaixonado.
E eu pensava que era brincadeira,
Numa noite tão linda de fogueira,
Sem querer segurei na sua mão,
Se eu contar, pouca gente me acredita,
Que essa jovem tão meiga e tão bonita,
É a filha mais nova do patrão.
Quando são 5 horas da manhã,
Penso em deus e pra luta me levanto,
E avisto no pátio da fazenda,
Vejo o gado malhando em todo canto,
E eu por ser da fazenda bom vaqueiro,
Vô de ponta de pés pelo terreiro,
Atendendo aos impulsos da paixão,
Sem temer a carranca do pai dela,
Da calçada eu me encosto na janela,
E dô um beijo na filha do patrão.
Sem temer a carranca do pai dela,
Da calçada eu me encosto na janela,
E dô um beijo na filha do patrão.
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