Jucundo
Bléque
Vou seguindo os rastros do samba
evoluindo entre barracos na favela
vou seguindo os rastros do samba
das mesas de um botequim aos versos de uma aquarela
evoluindo entre barracos na favela
vou seguindo os rastros do samba
das mesas de um botequim aos versos de uma aquarela
vou de encontro ao batuque hipnótico do pandeiro
cadenciando a batida no peito o ano inteiro
sangue no couro, sangue do morro, alívio da alma
invado o asfalto, rastilho de paz, pra nunca mais voltar
Correria, lá vem a história de um povo pedindo passagem
Anuncia, alegria de um povo maneiro querendo dançar
Quero correr nas memórias da rede
resgatar o conceito atual
quero estar nas ruas do som
batuque, salvação, esperança, tô dentro
vários truques, religião, ginga no ar
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