Luto (part. caroline givulski)
Brow loucoNão habitam o mesmo espaço
Depositando, todos embaços
Não to nervoso, mas vou flipando
Na tese, que é rap de apetitoso
Meio descompassado
Não pago de doido
E vejo de perto
Toda sujeira do jogo
Alguns que tão pra sugar
Outros vem pra adquirir
Poucos chegam pra somar
Muitos querem distrair
Foco errado, esqueceu dos culpados
Ficou complexado, teve o ego atiçado
Hoje em dia é fácil
Todo mundo quer ter seu palácio
Ninguém quer construir
Prefere tomar de assalto
É ruim admitir que estamos na era do vácuo
Onde não se cria nem copia, toma pra si
E a comunicação que era pouca, ta ficando escassa
Humanidade cada dia mais andando ao contrario
Já passou do precário, ficou tenso existir
Se é preso é soltado, valorização do errado
E eu paro e reparo
Os salários de alguns pecados é regredir!
E o que eu falo ou que eu faço é voltado tudo para mim
E esses comédia que chega de embalo, quer meu tropeço?
Pagam qualquer preço, eu vejo esforço vão
Se tropeço e caio no chão
É de baixo que tu sente o cão
Vocês são bom em apontar defeito né?
Desculpa ai sujeito
Mas eu prefiro mesmo som de evolução!
Egos inflados se chocam e causam alvoroço
Não habitam o mesmo espaço
Nessa guerra que encontramos de universos em colisão
É fértil o ódio perverso
Mas eu no fim prezo pelo amor entre os irmãos
E o que era afeto na linha fina com o rancor, se rompeu
A tempos que o valor está de luto, o encanto se perdeu
Sera que existe algum que se salva nesse breu?
Escuridão, degradação, segregação
O ritmo e poesia clamam cirurgia