O vaqueiro (vai e vem do carreiro)
Brunno sousaBeirando matas,cordilheiras
Campos e espigão
As verdes matas é meu lugar
É que as raizes escondidas lógo brotarão
No belo rio vou me jogar
Bem lá no fundo
Ver verdades na escuridão
É a saudade emparelhada com a lembrança
O amor e a esperança,desespero e solidão.
Vaqueiro vai,vaqueiro vem
Andando só pelo sertão cantando assim
Vaqueiro vai,vaqueiro vem
Na sua estrada de paixão que não tem fim
Vaqueiro vai seguindo o sol
Segue o caminho,só na trilha
Dessa solidão
E os seus passos sem rumos vão
Vagar no espaço no vazio do seu coração
Vão te obrigar à estabelecer
Não pare nos trilhos
O trem um dia vai passar
Segue seu olhos,eles hoje são seu guia
Segue livre a travessia,não desista de lutar
Vaqueiro vai,vaqueiro vem
Andando só pelo sertão cantando assim
Vaqueiro vai,vaqueiro vem
Na sua estrada de paixão que não tem fim
No vai e vem que o mundo dá
Vai o seu rastro
Rabiscando pedras em areiões
Ergue seus braços de encontro ao vento
Enfrenta a força desse tempo cheio de vulcôes
Igual ao sol passa por nós
E a tarde deita no poente para repousar
Soute a boiada de estrelas cintilantes
Ruminando lá distante,pelos campos do luar
Vaqueiro vai,vaqueiro vem
Andando só pelo sertão cantando assim
Vaqueiro vai,vaqueiro vem
Na sua estrada de paixão que não tem fim