Budapeste

A Última marcha do patriota

Budapeste
Meu Deus, meu Deus porque estou aqui dentro nessa prisão.
Por que? por que? Se lá ninguém tem pena de mim
Será? será? Que vou voltar a ver o pôr do sol
Prisão, prisão, nunca mais

Viver, sentir o seu prazer
Ser livre e não mais querer
Sumir na escuridão
Eu vou tentar continuar.

E o frio, e o frio, já sinto o sangue em minhas mãos.
Sonhar, sonhar, será que alguém pode me ajudar.
Prisão, prisão, já perdi as forças pra essa missão.
Não mais, não mais, me ver caido no chão.

Viver, sentir o seu prazer
Ser livre e não mais querer
Sumir na escuridão
Eu vou tentar continuar.

Mais um dia, e outro dia, e muitos dias virão
As flechas não acertam e as palavras morrem com o verão.
E hoje perdido nesse mar de escuridão
Tentando achar a saída, entre outras saidas, na multidão

Viver, sentir o seu prazer
Ser livre e não mais querer
Sumir na escuridão
Eu vou tentar continuar.

Pensando o porque de estar aqui
Em um mundo onde as pessoas me condenarão
Não posso me libertar, conseguir falar e alguém entender
Já não se lembram de você.

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