Estrangeiro
Cabezas flutuantes
Peso morto
Asa negra
Me recordo
A passo largo
Não me importo
Quem se importa
Quando ninguém te conhece nesse mundo
Asa negra
Me recordo
A passo largo
Não me importo
Quem se importa
Quando ninguém te conhece nesse mundo
Um centavo
Uma vida inteira
De agrado
No cesto do lixo
Eu observo
Qualquer detalhe como
Se todos quisessem dizer algo pra mim
Conveniente
Ser deprimente
Quem sabe eu me livro mais depressa
Da sua cegueira
Já que a minha leseira é tão insinuante pra você
Eu sorri
No metrô
Eu te desfiz
Nua no calçadão
Eu aceitei
A condenação da
Humanidade à pena da eterna compaixão
Deselegância
Não é meu forte
Não me observe, não vou te alimentar
Sigo meu caminho
Te deixo de mansinho
E não se preocupe, você vai se habituar
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