Nós (poema)
Cadu ferreira
A intensidade sempre foi maior que o tempo
Um abraço nunca foi bom por ser longo e sim por ser apertado
Um toque nunca foi medido por segundos e sim pela vibração de ambos os corpos
Quando se encostam
Um beijo nunca foi bom por ter durado muito tempo, mas sim por ter feito alguém perder a noção da realidade durante o ato
Você não é só o corpo que eu consigo ver
Você é aquele frio na barriga enquanto eu te espero no banco
Você é o arrepio que começa na minha nuca quando você a toca com suas mãos
Você é bem complexo na verdade
Eu, para mim mesmo, sou o impulso que surge na hora
Sou o explorador de ideias e escritor de pequenos fragmentos sentimentais
Dos quais me fazem fixar na memória aqueles que passam por minha vida
E a marcam de alguma forma
Você e eu não somos nós, mas parece que é tão difícil de desatar
Quando eu te beijo nas esquinas que dividem as ruas, e, consequentemente
Nós
Um abraço nunca foi bom por ser longo e sim por ser apertado
Um toque nunca foi medido por segundos e sim pela vibração de ambos os corpos
Quando se encostam
Um beijo nunca foi bom por ter durado muito tempo, mas sim por ter feito alguém perder a noção da realidade durante o ato
Você não é só o corpo que eu consigo ver
Você é aquele frio na barriga enquanto eu te espero no banco
Você é o arrepio que começa na minha nuca quando você a toca com suas mãos
Você é bem complexo na verdade
Eu, para mim mesmo, sou o impulso que surge na hora
Sou o explorador de ideias e escritor de pequenos fragmentos sentimentais
Dos quais me fazem fixar na memória aqueles que passam por minha vida
E a marcam de alguma forma
Você e eu não somos nós, mas parece que é tão difícil de desatar
Quando eu te beijo nas esquinas que dividem as ruas, e, consequentemente
Nós
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