Assim se escreve
Caesar barbosa
Um dia a cor do pecado surgiu
Como se o opaco, fosco emergisse
Assim surge rutilo, fuzil, clarão
Na alma aberta ao acaso, cerração
Como se o opaco, fosco emergisse
Assim surge rutilo, fuzil, clarão
Na alma aberta ao acaso, cerração
No peito a certeza da segurança intátil
Como muro, pedra, aço, poder
E assim sendo vacilante, débil, covarde
Na alma vazia viciada, ela encarde
No leito materno, encosto, suporte e aprovação
Como absolutismo, arbitrariedade e opressão
E assim sendo insolente, mal-educado, inflado
No corpo vazio, de um ser dissimulado
E o bem, blindado
A alma e corpo leve
Caminho seguro, fadados
E assim se escreve
Tudo o que quer
Você vai conseguir
Assim se escreve
Quando você quiser
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