Carros vêm e vão nas curvas sem fim
Mas pelo vidro eu olho é pro meu próprio fluxo

Borboletas voam sobre a estrada
Mas olho para o alto é para ver por dentro

Por que batem os corações?
Por quem dobram os sinos nas manhãs?

A cor de um vil batom
Acordes gris, os neons
Como o ópio, religiões e o sal
Uma criança guiando aviões
E perdendo-se na imensidão

Pessoas andam pelas ruas absortas
Mas no outro o que eu vejo é o meu próprio reflexo

Folhas dançam ao sabor do vento
Mas o vento que me toca é o que sopra no fundo

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