A pele
Canis familiarisPor isso roubo seu jantar e também o almoço
Pelas suas mão furtei meu pobre bolso
Sim, sei. A gula me faz comer o próprio olho
Ainda faminto lhe peço
Pedaços crus de seu corpo
Ainda faminto lhe peço
Pedaços crus de seu corpo
Ainda faminto eu lhe imploro
A pele, a carne e o osso
Seres imbatíveis, super-heróis do esgoto
Os super-súperes felizes lá do fundo do poço
Nós não somos medíocres se tudo é questão de gosto
Teus beijos, tuas mordidas nunca atingiram meu rosto
Ainda faminto lhe peço
Pedaços crus de seu corpo
Ainda faminto lhe peço
Pedaços crus de seu corpo
Ainda faminto eu lhe imploro
A pele, a carne e o osso
Não, nunca chego ao fim sempre começo de novo
Aonde está sua corda, aqui está meu pescoço
Sou o bandido temido e temo roubar-lhe o ouro
Pois sabes me alimentas com as chamas de teu fogo
Ainda faminto lhe peço
Pedaços crus de seu corpo
Ainda faminto lhe peço
Pedaços crus de seu corpo
Ainda faminto eu lhe imploro
A pele, a carne e o osso