País das maravilhas
CapitáliaOnde o povo era feliz por nada
Era uma festa que não tinha fim
Samba, futebol e muito tamborim
As pessoas não tinham casa
Pouca cultura e educação
Mas o que importa no fim das contas
É a novela na televisão
Filas de hospitais dobrando as esquinas
Políticos dobrando a população
Todos querendo um pedaço da pizza
Sugando o dinheiro que paga o teu pão
Ônibus lotados, trânsito infernal
Não temos qualidade nem pra ir e vir
Vivemos enfurnados na rotina letal
Que mata pouco a pouco a vontade de sorrir
Obras gigantes, gigantes elefantes
Carregam ainda mais o bolso de quem muito tem
Estádios fabulosos, pontes psicodélicas
Não cuidam da saúde e não educam ninguém
E a juventude drogada nas ruas
Era o futuro do nosso país
Vejam só
Que coisa mais infeliz
E o país do futuro virando um caos
E o futuro da gente repetindo o presente
E eu não vejo
Uma saída decente
Obras gigantes, gigantes elefantes
Carregam ainda mais o bolso de quem muito tem
Estádios fabulosos, pontes psicodélicas
Não cuidam da saúde e não educam ninguém
E a juventude drogada nas ruas
Era o futuro do nosso país
Vejam só
Que coisa mais infeliz
E o país do futuro virando um caos
E o futuro da gente repetindo o presente
E eu não vejo
Uma saída decente
Vim de uma terra encantada
Onde o povo era feliz por nada
Era uma festa que não tinha fim
Samba, futebol e muito tamborim