Amor quase louco
Carlos paulo
No teu cabelo arde um astro cansado de dar luz ao dia
Há um lago perdido nas noites que acabam antes da manhã
Há um rio que corre nas margens da raiva da minha alegria
Um canteiro de rosas sangrando aromas de mel e hortelã
Nas minhas mãos os teus seios despertam toda a claridade
Que entra no quarto e estende na cama lençóis de ternura
Eu mordo o teu peito e beijo o teu ventre e sinto a ansiedade
Das horas de amor em que ambos ardemos até à loucura
És uma corsa estranha força despida de mágoa
Mulher que na cama és um rio, mas também és um barco
Em ti descubro a fronteira que existe entre o sangue e a água
Coração destas flechas que aponto com fúria e sem arco
És o amor que umas vezes destruo e outras vezes invento
Eu não sei onde vives, não sei onde moras, de ti não sei nada,
Sei apenas que das mãos abertas, nem força nem vento
Me podem roubar o teu corpo cor da madrugada.
É em ti que começa a aventura do amor quase louco
É em mim que a loucura se acende em fogueira e castigo
Porque morro de amor, meu amor se me falta o teu corpo
Vivo apenas das noites de amor que faço contigo
Há um lago perdido nas noites que acabam antes da manhã
Há um rio que corre nas margens da raiva da minha alegria
Um canteiro de rosas sangrando aromas de mel e hortelã
Nas minhas mãos os teus seios despertam toda a claridade
Que entra no quarto e estende na cama lençóis de ternura
Eu mordo o teu peito e beijo o teu ventre e sinto a ansiedade
Das horas de amor em que ambos ardemos até à loucura
És uma corsa estranha força despida de mágoa
Mulher que na cama és um rio, mas também és um barco
Em ti descubro a fronteira que existe entre o sangue e a água
Coração destas flechas que aponto com fúria e sem arco
És o amor que umas vezes destruo e outras vezes invento
Eu não sei onde vives, não sei onde moras, de ti não sei nada,
Sei apenas que das mãos abertas, nem força nem vento
Me podem roubar o teu corpo cor da madrugada.
É em ti que começa a aventura do amor quase louco
É em mim que a loucura se acende em fogueira e castigo
Porque morro de amor, meu amor se me falta o teu corpo
Vivo apenas das noites de amor que faço contigo
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