Carlos zel

Fado dos sonhos

Carlos zel
Quer alegres, quer tristonhos
Não há nada como os sonhos
Que me trazem encantado
E que coisa singular
A gente vê a sonhar
O que não vê acordado

Tive d’um sonho o clarão
Sonhei que o teu coração
Pra outro peito partiu
Fiquei cheio de surpresa
Mas depois tive a certeza
Que o sonho não me mentiu

Sonhei que tinhas morrido
Fiquei muito comovido
Só por ter sonhado assim
Tive um desgosto profundo
Não morreste para o mundo
Mas morreste para mim

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