Nem sempre inocente
Carne nuaO tiro às vezes sai pela culatra
Sou bebida cicuta que engasga
A chave certa para a porta errada
Nem sempre sou inocente, posso aprender a te amar.
Meu olhar soturno, esqueça. eu quero é te conquistar.
Me dou por inteiro e sou carne viva também.
Posso ser seu abrigo. quero você mais ninguém.
Nem sempre sou inocente, mas quero te encontrar.
Já que fiz minha fama, na cama vou te esperar.
Mas eu sou perigoso vivendo num labirinto.
Às vezes não sei o que penso. às vezes não sei o que sinto.
Sou capaz de aprender.
De aprender a te amar.
Eu só preciso de uma chance para te mostrar.
Nem sempre sou inocente...
Se você vem comigo eu posso te magoar.
Você corre perigo. melhor não se arriscar.
Tem dias que sou só metade. sou osso duro também.
Desculpe baby. não quero ferir ninguém.
Nem sempre sou inocente. agora vou lhe falar
Eu mudo a toda hora. não sou de se confiar.
Às vezes sou o bem. às vezes sou o mal.
Sou imprevisível. às vezes um cara de pau.
Às vezes fico vulnerável e acordo no inferno.
Num desses quartos fáceis numa manhã de inverno.
Nem sempre sou inocente...