Sob um olhar negro: valongo, a história de um cais
Carolina abreu
Ecoou nos versos
A saga de um povo guerreiro
Sob o olhar cansado de um griô
À luz de lampião
Lembrando os tumbeiros
Triste balanço, marcou sua vida
Ferida que nunca deixou de sangrar
Ao chegar no cais, mercadoria
Teria valor
No pregão da escravidão
O negro trabalhador
A saga de um povo guerreiro
Sob o olhar cansado de um griô
À luz de lampião
Lembrando os tumbeiros
Triste balanço, marcou sua vida
Ferida que nunca deixou de sangrar
Ao chegar no cais, mercadoria
Teria valor
No pregão da escravidão
O negro trabalhador
Ôôô
Assim cantavam pra acalentar a dor
Ôôô
Mesmo sem guia a fé resiste sim, Senhor
E segue nas linhas da memória
História sem ponto final
Nas mãos dos próprios irmãos
A lei se fez imoral
Terra mãe hostil, aporta a princesa
Um novo Brasil
Raiou enfim a liberdade
À minha raça, ao meu torrão
E bem no cais do Valongo
Danço feliz esse jongo
Um ‘canto’ de libertação
Chegou Vila Santa Tereza
Realeza a desfilar (a me libertar)
Estamos unidos
Sob as bençãos do Pai Oxalá
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!