Poesia sobre ruínas
Cartel centralBola por ali
Era feliz era feliz era feliz como num sonho
Como num sonho
E foi morar no fundo do mar
Me liguei a favela é assim foi triste o fim.
E a gente sente, a gente sente a falta de alguem
Era um mano seu sei (4x)
De morato ao capão, são vicente a leblon
Tem que se ter um valor e seja lá como for
Revoltado essa é minha cena esse é o meu
Lema de vida, até na despedida, não gostou pode vim
Se gostou e ae?
De franco a perus o sinal da cruz,
Meu guia é jesus que a todos conduz
Pare esse mal voce é capaz de lutar
E do vicio escapar
E a gente sente, a gente sente a falta de alguem
Era um mano seu sei (4x)
Trago essa rosa senhora se despeça do seu filho
Morto nessa guerra sem noção um soldado
Sem medalha
Um pivete sem heroi olhando pro ceu
Nunca viu papai noel
Nunca teve alegria e so mais um pretinho
Sem pai na periferia
Ele jogava com a sorte desafiando a policia,
E o resumo é
O moleque torturado desfigurado baleado,
Com tiros na cabeça tombado na calçada, pra sua
Mae so tristeza so choro so lamentos
E pra policia um trofeu uma medalha
Estampada no peito se pá a festa no bar.
Cotidiano violento pesadelo sem fim
Mais uma mae que chora nessa guerra
Sem fim enfim
Periferia segue e prosegue assim
Infelizmente uma guerra sem fim
E a gente sente, a gente sente a falta de alguem
Era um mano seu sei (4x)
Faça a oração, carregue o caixão
Despeça do irmão morto nessa guerra
Mais um que se vai nessa batalha em vão
Onde os frutos que se colhem são só destruição
Dor e indignação daquela mãe que
Se joga na cova no canto ela chora
Essa e uma cena que choca a periferia
Principalmente a familia que sente a dor de ver seu
Filho lacrado morto e sepultado a essa
Altura enterrado.
O pai fica lado mais conformado so resta aquele
Abraço aquela recordação guardada no coração
Carregue contigo irmao a lembrança de um beijo
E um abraço daquele outro irmão que se foi
Pra nunca mais voltar
Poesias sobre ruinas.
E a gente sente, a gente sente a falta de alguem
Era um mano seu sei (4x)