Vida rural
Catuaba com amendoimQue na esperanças de transformar sua vida
Parte do seu torrão natal
Deixando o bem mais precioso
Sua mãe
Enquanto eu me arrumava
Minha mãe chorava
Pensando no momento que pra longe eu ia
Levando na minha inocência
A simpliscidade pra o mundo enfrentar
Naquele mesmo instante eu me fantasiava
Iludido com a vida que me impresionava
Deixando a minha maezinha
Com seus tristes a me perguntar
Porque vais partir?
Porque me deixar?
Porque tens que ir?
Quando vais voltar?
Ouvindo a sua voz
Eu me emocionava
Me perdia no horizonte que longe avistava
Pensando no mundo deserto
Na saudade que eu sentia antes de partir
Partir era destino
E eu peguei a estrada
Minha mala era um saco cheio de coragem
A bagagem era vencer na vida
Regressar a minha terra
E ter o que comer
Vou com fé na vida
Mainha que é hora
Mainha é tarde
Mainha é dia
Bote a lenha no fogo
Prepara o café da famiá
Tem menino chorando
O pai reclamando a panela vazia[bis]
Ô ô ô ô vida rural
Ô ô ô ô vida rural
Dormir ao som do chucalho ao cair da noite
Acordar com a passarada anuciando o dia
Montar em um cavalo baio
E fazer minhas caçadas sem nada temer
Sentar numa cancela com minha viola
Vê a rês deliciar co verde da campina
Sorrindo vê pegas de boi
E dançar um pé de serra com o meu amor
Vou com fé na vida
Mainha que é hora
Mainha é tarde
Mainha é dia
Pra limpar o roçado
E adubar a terra com alegria
Ver o milho nascer
E o feijão crescer com vida mainha[bis]
Ô ô ô ô vida rural
Ô ô ô ô vida rural
Ah! eu vou inda vou chegar lá
Eu vou,com fé eu vou chegar lá[bis]