Cebna

Depois do almoço

Cebna
O sono vem depois do almoço,
tento resistir, mas não vou segurar
A calmaria invade a sacada, de frente pro mar
Vou me envolvendo no meu mundo,
onde ninguém veio ainda desvendar
Me entrelaço sobre os panos,
não tenho o que pensar
Lá fora o mundo segue normalmente,
uma criança corre pra brincar
Enquanto a mãe se vê indecisa:
_ O que fazer pro jantar?
O cheiro de pipoca na manteiga,
o pensamento preso no sinal
O filho ajuda na despesa.
O pipoqueiro se sente mal

Todo mundo faz o que a rotina manda:
vive de olho no tempo
Ora de ouvir hora de falar
hora de acordar não tem
Prisioneiro de um gigante chamado Sistema.
Isso não vai mudar!
Entra na fôrma da globalização:
cai na roda, começa a rodar

De repente vejo a Luz com alarido,
descendo do céu
Voz imponente voz de Arcanjo.
Ouço o som inconfundível da trombeta
Quem dormia se levantou primeiro,
ninguém tava de bobeira
Só depois foi agente que tava acordado
ir ter com Ele

EU JÁ SABIA QUE NÃO IRIA FALHAR.
QUE NÃO IRIA FALHAR
MEU AMOR! EU JÁ SABIA QUE NÃO IRIA FALHAR.
QUE NÃO IRIA FALHAR

Como aqui é tão diferente: não há medo, nem dor
Vai ser bom daqui pra frente, vou viver de amor
Nada mais importa! Sintonia a louvor
Nem parece que é um sonho

Olhos abertos, a realidade bate,
mas não estraga o prazer
O mar continua lindo, há tanta coisa por fazer
É só questão de tempo, vou me controlar
Sua alegria é a minha força.
O Seu Espírito me mostra o caminho
e eu continuo a Te esperar.
Eu continuo a Te esperar

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