À sombra da cruz
Ceifa
Às vezes nada faz sentido
Sentindo que tudo que fiz foi em vão
É quando me vejo de novo chorando,
A alma quebrada, joelhos ao chão
Sentindo que tudo que fiz foi em vão
É quando me vejo de novo chorando,
A alma quebrada, joelhos ao chão
Embora não veja em mim justiça,
Me olhas sorrindo, me estendes a mão
O que sinto, então, palavras não dizem,
A tua palavra quebra o meu silêncio
Em tua vontade, a satisfação,
A sombra da cruz sobre minha cabeça
A coroa de espinhos manchada de sangue,
O açoite na carne que não precisei sentir
E sem pecar se fez pecado,
O abandono, o perdão, o suspiro enfim...
Tal amor jamais visto antes ou depois
Me faz ver que em tudo há sentido,
Sentindo que tudo ainda é tão pouco ou quase nada,
E graças te dou senhor deus, meu pai,
Porque me perdoas e me amas primeiro!
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