Celsinho

Peruche 2016

Celsinho
É de arrepiar!
A alma que embala meu povo a sambar
Na cadência do amor
A filial do samba chegou!

Negro é o sorriso da liberdade.
A força da nossa raiz!
O canto que ecoou na praça xi
Nasceu dos quatro cantos do país
Tia baiana ouviu no terreiro
O som do tambor... Ô ô ô
A benção de mãe yemanjá, axé de oxossi caçador.
“Retalhos” de canções “batem outra vez nos corações”
“O rio que passou”, “folhas secas” levou.
“Não posso ficar” na “esperança equilibrista”
Reluziu, em “aquarela”, o brasil.

Marca a mão no couro que a dor “vai passar”
Oh, pretinha, “deixa eu te amar”!
Malandro que sou aprendi com os bambas
No bar, na rua, onde a lua é a dama.

O samba, canção se moldou
No peito tocou sentimentos.
No breque, a reposta.
No “tom” da bossa nova
Tem swing sem igual
“Caciqueando” lá no fundo do quintal.
“Mas chegou o carnaval”
Em um “feitiço de garoa” vai brilhar
O samba, enredo do meu viver,
Me leva, melodia, a sonhar!
No rufar da bateria, me entrego à emoção
“Explode coração”!

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