Ei, você aí

Ei, você aí
Andando nessa rua
Procurando uma canção
Pra se divertir

Ei, você aí
Sentando nessa praça
Procurando uma ilusão
Pra poder sorrir

É tudo tão fácil
Há flores pra florir
É tudo tão fácil
Basta se permitir
Basta se permitir
Ei, você aí
Basta se permitir!
Ei, você aí

Preso no tempo
Vazio por dentro
Eu sei quanto eu tento
Mas só me arrependo

A vida é embaçada
Não entendo mais nada
Me apontam caminhos
Mas sem coordenadas

E o medo impera a cada escolha
Ideias, lamentos, esboços, rascunhos
Caneta projeta rabiscos nas folhas
O que te atormenta tira seu chão
O medo do nada é tudo em vão
O plano que segue é o azul que repete
No céu que reflete a cena do set
E a vida acontece, mas não como ontem
Feridas e erros que o ego esconde
Encare seus medos, de frente, confronte!
Antes que o futuro te desaponte

Mesmo que os planos não se encontrem
E nada seja como ontem
Ainda nos restará
As flores pra florir

E antes que o dia amanheça
E o conhecido desconheça
Cantaremos alto
Basta se permitir

Quem foi
Que inventou esse papo de vencedor
Quem foi
Que quis trocar tantas medalhas pelo amor
Quem foi
Que fez o mundo inteiro desacreditar
Que há razão nas coisas simples

Devolvam nossas lágrimas
Devolvam nossas lágrimas
Devolvam nossas lágrimas
Que medo é esse de sentir o corpo arrepiar
Que medo é esse de sentir o corpo arrepiar