Dedos de prosa
Céu na boca
Estou chegando e vejo a boiada
Nas vilas da beira da estrada.
Colho com os olhos o milho
E faço curau com a mente alada.
Nas vilas da beira da estrada.
Colho com os olhos o milho
E faço curau com a mente alada.
Vou singrando esses mares de ondas rochosas,
Acolhido pela simpatia de gente amistosa.
Vou ouvindo a viola de seus navegantes,
Chamando pruns dedos de prosa a nós, viajantes.
Estou chegando, ó gente amada,
Trazendo mensagem cantada.
É pouco tempo, que muito vale,
Quem sabe, uma outra parada.
Ouço o som santo da terra invadindo os ares,
Se misturando ao som de tantos sotaques,
Som que vem do céu, saindo de minas.
Deus vos abençoe, gente querida!
Som que vem do céu, saindo de minas.
Deus vos abençoe, gente querida!
Som que vem do céu, saindo de minas.
Deus vos abençoe, gente querida!
Gente de minas!...
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