Selva metropolitana
Ch rapperSorrindo transformo os problemas em soluções
Dilui tudo nas minhas folhas com canetas e refrões
Selva metropolitana arrastando as multidões
Eu só lavo a mão peço pra que nada aconteça
Faço a minha oração e nem vou esquentar a cabeça
É, diz que é pra lá o point e o movimento
Mas se for pra viver do rap eu vou enfrentar e cair pra dentro
Nas ruas faixas amarelas dividem os que vão e vem
No meio desses concretos eu me sinto um refém, sem ninguém!
Pagando dim até pra eu andar de expresso
Do terminal são paulo ao santo antônio a pé eu escrevo uns 5 versos (sozinho)
Cabeça cheia, avisto almas vazias
Me lembrei até de um mano me citando outro dia
Como vou entender? 600mil habitantes e cresce a cada semana
Mas desses 600mil, quantos disseram que te ama? (quantos?)
E é necessário ter cuidado e alguém pra cuidar
Infraestrutura é aglomeração de ideias no seu particular!
Nos meus fones, interferência é só barulho do busão
Fazendo rimas ao ar livre pra quem não tem condução!
De cima da ponte escuto, hoje tem culto de oração (abençoa)
Os barulhos se confundem entre a universal e o estação
Alguns percebe a intenção, reflexão ao escutar raps
Outros trocam olho no olho por mensagem sms
E se esquecem que eu
Cresci, vivi e evolui a cada semana
Driblei obstáculos, destruí inimigos apaisana
Cresci de fato, virei homem nessa selva metropolitana
Nasci, cresci e evolui a cada semana
Driblei obstáculos, destruí inimigos apaisana
Cresci de fato, virei homem nessa selva metropolitana
Tomo um chá e vou de encontro com a rapaziada
Aqui é nóis por nóis, e que Deus ilumine nossas quebradas
Tomo um gole e mais nada, descia a cerva amarga
Gostosa! Só que essa ai não corta as magoa
Recarrego a minha arma, atiro e só sai palavras
Planto o bem e colho bem, aprendi isso la em casa
Uns pensam que é rap ou que é rua e não entende
Deus nos da motivação e forças pra ser diferente
Ai, escuta esses versos nesse som as ideia é quente
Alguns vão decorar esse rap que fluiu naturalmente
Só preciso de uma folha, uma caneta e pensamento
E tento expor nas minhas letras o que eu sinto aqui dentro
Nos meus fones ouço Criolo em dizer que ainda há tempo
Sigo esse caminho estreito nesse mundo violento, aonde eu
Cresci, vivi e evolui a cada semana
Driblei obstáculos, destruí inimigos apaisana
Cresci de fato, virei homem nessa selva metropolitana
Nasci, cresci e evolui a cada semana
Driblei obstáculos, destruí inimigos apaisana
Cresci de fato, virei homem nessa selva metropolitana
Eu vou no meu kit da nigth, os moleque tudo de nike
Coloco a toca dou uns gotra, mas não bato a nave
Ohh, ando a pé entre as janelas estrangeiras
Um pouco abaixo está meu pixo, pichado de giz de cera
No rosto trago cicatrizes com a pureza essencial
Na minha vida mais notícias que mil capa de jornal
Várias vezes vivi aonde a claridade é presa
No poço da sombra, tentando deixar a mente ilesa
Interminavelmente a busca pela luz
Nas ruas eu não to sozinho, guia-me Jesus
Mas as lições da lousa, que era pra observar
E só nos prédin da rua, consegui castelar
Mesmo não se encaixando nas gírias popular
Esse mundo girando até os coração de pedra se tocar
Entre prédios e tédios, entre prédios e tédios
Entre prédios e tédios, tédios e prédios eu vejo o amor tio
Entre prédios e tédios eu transformo em solução, entre prédios e tédios
Hã