Disparada
Cheiro de meninaPras coisas que eu vou contar,
Eu venho lá do sertão, eu venho lá do sertão, eu venho
Lá do sertão
E posso não lhe agradar...
Aprendi a dizer não,
Ver a morte sem chorar
E a morte eu destino tudo,
A morte destino tudo,
Estava fora de lugar, eu vivo pra concertar...
Na boiada já fui boi, boiadeiro já fui rei,
Não como um amigo meu
Nem por que comigo houvesse
E qualquer querer tivesse, por qualquer copisa de seu
Por qualquer coisa de seu querer mais longe que eu...
Mais o mundo foi rodando,
Nas patas do meu cavalo
E dos sonho que fui sonhando
As visões se clareando, as visões se clariando...
Até que um dia acordei!!!
Então não pude seguir,
Valente lugar tenente
Por que dono de gado é gente
Por que gado a gente mata, tange, ferra, engorda e
Mata,
Mas com gente é diferente!!!
Se você não concordar
Não posso me desculpar,
Não canto pra enganar
Vou deixar vc de lado,
Vou pegar minha viola e vcou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi, boiadeiro já fui rei
Não por um antigo meu ou de que comigo houvesse
E qualquer querer tivesse
Porém por nescessidade o dono de uma boida cujo
Vaqueiro morreu.
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