A valsa de even
CheolDe um verme estranho colossal e enorme
Do demônio sangrento da luxúria
Cruel e demoníaca serpente"
EVEN.
Untada com óleo a voar.
Dança nua sob a lua em fogo.
Teu corpo valsando no ar.
Serpenteando desliza como lodo.
Como um antojo eu a vejo.
Com sussurros e gemidos sibilas
Nos meus ouvidos
Os teus mais impuros desejos
Prostituta saltada do passado
Criada para enfeitiçar e destruir
Conte-me agora todos os seus segredos
Possuo na língua o veneno
De todas as serpentes
Com um beijo, mordendo, crivando os dentes
Nos lábios de um consorte
Deposito a poção da morte
Veneno de serpente nos lábios frementes.
Untada com óleo a voar.
Dança nua sob a lua em fogo.
Teu corpo valsando no ar.
Serpenteando desliza como lodo.
Eva mítica, fêmea impura
Fim de toda a carne
Nova Eva da sodomia
Mãe de todas prostitutas
"Era a dança macabra e multiforme
De um verme estranho colossal e enorme
Do demônio sangrento da luxúria
Cruel e demoníaca serpente"
EVEN.